Advogada especializada em Direito Constitucional, construiu sua trajetória acadêmica e profissional com foco em justiça de gênero e tecnologia. Participa das Comissões de Direito Constitucional, Direito Regulatório e Inteligência Artificial da OAB/DF. É mestra em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), ocasião em que desenvolveu pesquisa sobre constitucionalismo digital, com ênfase na atuação de agentes privados na garantia de direitos fundamentais. Seu interesse por inovação jurídica também a levou a cursar uma pós-graduação em Direito Digital pela UERJ/ITS, onde desenvolve atualmente seu trabalho de conclusão de curso sobre Inteligência Artificial sob uma perspectiva feminista.
É autora de dois livros que sintetizam sua trajetória de pesquisa. Em Poder Constituinte Originário das Mulheres no Brasil, resgata a presença e as contribuições das mulheres no processo constituinte de 1988, oferecendo uma leitura crítica da história constitucional brasileira sob uma lente feminista. Já em Cortes Constitucionais Digitais, analisa como as tecnologias alteram, formal e materialmente, o processo decisório de cortes constitucionais, discutindo os impactos possíveis na construção e garantia de direitos fundamentais.
Atua como pesquisadora no Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais, integrando a linha de pesquisa em constitucionalismo feminista e constitucionalismo digital. Também integra o grupo Ethics4AI, voltado à análise ética do uso de inteligência artificial.
Foi pesquisadora visitante na Queen’s University, no Canadá, onde investigou estratégias institucionais de gender mainstreaming e metodologias de análise de impacto de gênero nas políticas públicas — conhecimentos hoje aplicados especialmente na análise da regulação das tecnologias.
Sua atuação internacional também inclui a participação no programa NextGen@ICANN, onde se aprofundou no modelo multissetorial de governança da tecnologia. É membro da comunidade global da Internet Society, compondo o capítulo brasileiro da organização, bem como os grupos temáticos Gender Standing Group e Youth Standing Group, nos quais contribui para debates sobre equidade de gênero e participação jovem na governança da internet.
Atualmente, dedica-se a integrar os campos do constitucionalismo feminista e do constitucionalismo digital na construção de tecnologias comprometidas com a efetivação do direitos fundamentais. Sua proposta parte do reconhecimento de que a tecnologia não é neutra e, por isso, adota o conhecimento situado como marco epistemológico crítico. Defende que as tecnologias devem incorporar e respeitar os saberes locais e contextuais, contribuindo para práticas jurídicas mais plurais e socialmente enraizadas.
linkedin: carolina
email: carolinagomidearaujo@gmail.com
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